26 junho, 2013

Aromaterapia Clínica faz uso de Óleos Essenciais Grade Terapeutica


Os Óleos Essenciais são classificados por Grades
 
Não se diz que existem óleos essenciais de baixa qualidade,  batizados, adulterados, esticados ou coisas do tipo, mas sim, se classifica os óleos essenciais por Grades - grade terapêutica,  grade fragrância ou perfumaria, grade Farmacêutica e Alimentícia esta é a forma correta de classificar os óleos essenciais. 
Diferentes grades atendem a diferentes propósitos,  enquanto a grade terapêutica atende os propósitos da saúde e da cura a grade fragrância atende aos propósitos da indústria da perfumaria e da cosmética e a grade alimentícia atende aos propósitos da indústria de alimentos, simples assim.  
Aqui segue um pequeno exemplo sobre como o óleo essencial de Laranja Doce é transformado de grade terapêutica para  grade fragrância e alimentícia.
Para atender a imensa  demanda  das  indústrias da fragrância  e alimentícia este óleo passa pelo processo de desterpenação, ou seja, lhe é retirado o principio ativo mais abundante e importante  encontrado nos cítricos os Monoterpenes.
“O óleo essencial de laranja traz uma nota frutal, doce, aldeídica, semelhante ao odor proveniente da fruta quando riscada com a unha. No entanto, o óleo essencial puro tende a se deteriorar muito rapidamente, provocando ranço ou a formação de peróxidos, a partir dos monoterpenos presentes traduzindo em notas ruins quando misturados a formulações líquidas (perfumes e cosméticos e ou alimentos).  Uma alternativa é a adição de antioxidantes, mas, em vez disso, é comum o uso de óleo concentrado (ou desterpenado), obtido por meio das sucessivas re-destilações a vácuo do óleo puro, eliminando-se o problema”. 



Os monoterpenes de alguma forma estão  presentes em todos os óleos essenciais, particularmente concentrado nos óleos cítricos, e no  entanto o aroma cítrico, surpreendentemente, não ocorre  devido a esta substancia, e, mais quando presente em grande porcentagem isto tende a tornar o  óleo mais claro e muito fluido, isto faz o óleo ser altamente volátil.
O que é um 'problema' para as indústrias (da fragrância, alimentícia, cosmética e etc...) que fazem uso dos óleos essenciais ou de algumas de suas substâncias químicas para elaborar seus produtos, é,  para a  Aromaterapia clínica uma bênção da natureza, pois  estes elementos químicos chamados de “problemas” para a arte da cura através dos aromas  são vitais. E para que um óleo essencial possa ser classificado como grade terapêutica ele necessita estar  quimicamente SATISFEITO. 

 
Estes elementos químicos geralmente ocorre em abundância nos  cítricos. Esta valiosa substancia tem extremo valor terapêutico, e, portanto para a  Aromaterapia Clínica ela é imprescindível.
Um óleo desterpenado jamais atuará como terapêutico, pois lhe foi retirado princípios ativos  valoroso para a aromaterapia. Aleijado em sua constituição química, pela ausência dos Monoterpenes, o óleo jamais atuará com estas propriedades - antisséptico, analgésico,  expectorante, bactericida, faxineiro de parasitas, anti-inflamatórios, efeito cortisona, estimulante do  processo depurativo (descongestiona); seco e adstringente (não gosta de água), ajuda a reduzir o excesso de fluidos –muco- do corpo, não importa se abaixo ou acima do aparelho respiratório. 

Os monoterpenes contidos nos cítricos possuem propriedades altamente  virótica é um excelente estimulantes da natureza para ajudar a combater a depressão, a fadiga crônica e outros sintomas associados a queda de energia por excesso de estresse mental e ou emocional. 




O limone, a-pinene e g-terpinene são  valiosos monoterpenes e são os  mais potentes componentes para o combate de  vírus.
Informação importante para quem ainda não sabe – Teste por gás cromatográfico  não identifica substancias aromáticas orgânicas da sintética, exemplo,  este teste vai identificar se existe Linalool em uma amostra de Lavandula Oficinalis, mas, não identificará se esta substancia é orgânica ou sintética.  Toneladas de Linalool é produzida para alimentar a indústrias do cheiro, e, também para ser adicionado em óleos essenciais grade perfumaria.





A Aromaterapia Clínica não faz uso de óleos essenciais, para tratar seus clientes, que sejam classificados  para "perfumaria", pois estes produtos foram padronizados quimicamente  para atender a demanda da perfumaria e não da saúde.

Fonte - The Chemistry of Fragrances - Charles S Sell
Essential Oil - Integrative Medical Guide - D. Gary Young 
The Chemistry of Essencial Oils - David Stewart
Imagens - Google 
Vera Lucia Guedes - IFPA
Tutora Penny Price Academy - Brasil
www.veraguedesaroma.com